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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Abrindo os olhos

     Na manhã em que os meus olhos não enxergam o sol, eles olhão pro teto do meu quarto e admiram o concreto que existe dentro do meu próprio coração. Sentir o calor do cobertor talvez seja o bastante para aquecer a minha alma. Sentir o tremer da voz e o hálito das maus palavras, que saem do meu ego ferido talvez seja o único fluxo de pensamentos e angustias presas no peito que não consegue explodir com o que há de gostoso pra se viver.
     Na manhã em que eu realmente encontro o colorido do dia, olho para aquele concreto do quarto enxergando a vontade de também construir, o coração que estava frio já se torna quente como o coberto que uso pra esquentar meu corpo, e as palavras? Há, as palavras só dizem aquilo que eu realmente sempre tive vontade de dizer.
     Ser eu mesmo a engrenagem da minha própria felicidade, me deixa com a certeza de realmente ter enchido os pulmões com a áurea dos bons fluidos e com um pedacinho do brilho do amanhecer. Cansei de não enxergar a felicidade em meio a meu próprio poderio, cansei de não conseguir enxergar a pedra azul do anel que sempre usei, cansei de não sentir o cheiro bom da briza do mar ao abrir a janela do meu quarto.
AGORA, EU REALMENTE APRENDI A SER FELIZ!